Brasil República
Num dado momento da segunda metade do século XIX, fruto de muitos conflitos intelectuais, dois corpos se firmaram, precisamente em 1863:O Grande Oriente do Livradio
O grande Oriente dos Beneditinos
Estes dois Orientes voltaram a se unir, em 1873, por obra de uma "questão religiosa" como a Igreja Católica. Mais algo mais importante em jogo. Os republicanos que começaram a se fazer notar nessa mesma época, simplesmente abominavam a ideia da instauração de um terceiro reinado no Brasil, que poderia nivelar o paísa com o atraso das demais nações da América do Sul.
A maçonaria, aproveitando o ensejo, promoveu uma intensa campanha de divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, que já haviam se espalhado por todo o país.
No momento da consolidação do movimento, quando a república foi efetivamente implantada, o fato é que havia um maçom que se valeu de seu imenso prestígio para liderar as tropas do Exército: o Marechal Deodoro da Fonseca, que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.
Vários presidentes do Brasil que governaram o nosso país ao longo do período da República Velha foram maçons, como Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoro, Campos Sales e Nilo Peçanha |
Ao longo do período conhecido como República Velha — que equivale aos quarenta primeiros anos do novo regime — a participação do Grande Oriente do Brasil nas grandes decisões do Governo foi mais do que efetiva.
Afinal de contas, vários presidentes da República, além de Deodoro, foram maçons, como o Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, o Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza. A colaboração com as Maçonarias de outros países também se intensificou nesse período.
Foi o que aconteceu no decorrer da 1ª Grande Guerra (1914 - 1918). O Grande Oriente do Brasil, desde 1916, defendia veementemente a entrada do Brasil no conflito através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa.
Mas mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava verbas para a Maçonaria Francesa com o intuito de socorrer as vítimas da guerra.
Até mesmo os últimos presidentes da República Velha, Wenceslau Brás (abaixo) e Washington Luís (de cartola, acima), estavam ligados à Maçonaria |
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